Este pode ser o fim da linha para a versão móvel do Flash Player, porém a pergunta agora é: alguém sentirá falta? A Adobe anunciou que irá interromper o desenvolvimento do plugin para dispositivos móveis; os mais chocados foram os usuários Android (e alguns usuários que compraram o PlayBook da BlackBerry), que não terão mais atualizações do plugin. Em vez disso, terão de passar pela experiência dos donos de iPhone, que vivem sem o recurso desde 2007.
Apesar de sua quase onipresença nos PCs, a Adobe se esforçou no último ano em empurrar o Flash para os aparelhos móveis. Entretanto, os contras dessa versão do Flash são extremamente maiores do que os benefícios. Em carta aberta em 2010, Steve Jobs comentou a respeito das críticas sobre o iPhone não suportar o complemento. Ele alfinetou a Adobe, afirmando que a tecnologia utilizava muita bateria, tinha problemas de desempenho e segurança e não era indicada para dispositivos com telas sensíveis ao toque. Parece então que não era o ódio que mantinha o iOS longe do Flash.
Flash no Android é dor de cabeça:
Como o iPhone nunca rodou Flash de forma nativa (existem navegadores terceirizados e hacks que conseguem reproduzir esse resultado), os smartphones Android sempre puderam ostentar a compatibilidade como um diferencial. Entretanto isso não significa que ele sempre funcionou como anunciado – os exemplos nos quais o Flash funciona corretamente no Android provavelmente se limitam aos vídeos de demonstração da Adobe.
Ginny Mies, da PCWorld, afirmou que não se sentiu impressionada pelo desempenho do plugin no Android desde o lançamento em 2010, no Nexus One: alguns sites tinham navegação dolorosamente lenta, enquanto a jornalista tentava jogar alguns games em Flash que não eram otimizados para versões móveis, ficou “desapontada por não ser possível jogar alguns sem um teclado”.
Um ano após o lançamento, o Flash continuava engasgando no Motorola Xoom, conforme explicou Neil McAllister da InforWorld: “O Flash Player para Android 3.0 não faz um bom trabalho. Se você esperava que a extensão pudesse permitir todo mundo novo de conteúdos, ficará decepcionado. Os sites com Flash no Android não são nada precisos”. “Mesmo no PlayBook da BlackBerry, os objetos em Flash geralmente carregam devagar, e alguns não funcionam” escreveu Galen Gurman para a InforWorld. “Está se tornando cada vez mais claro para mim que Flash e mobilidade não se misturam”.
Vivendo feliz com HTML5:
A Adobe afirma que agora irá trabalhar no desenvolvimento do HTML5, tecnologia concorrente ao Flash, que não precisa que plugins adicionais sejam instalados no navegador. Em agosto, a empresa disponibilizou um preview do Edge, software que permite aos usuários criar animações parecidas com Flash utilizando HTML5. Além disso, também lançou o Wallaby, uma ferramenta que permite aos desenvolvedores reciclarem conteúdos em Flash (como anúncios) para HTML5, compatível com iPhones e iPads.
Outro sinal que o HTML5 está prevalecendo é a aparente morte do competidor da Microsoft para o Flash, o Silverlight. As últimas informações indicam que o complemento pode ser descontinuado até o fim do ano, já que a Microsofot aceitou publicamente que o HTML5 é o caminho a ser seguido.
Alguém vai sentir falta do Flash em seus aparelhos? Os usuários de iOS têm vivido sem por mais de três anos, e isso não impediu o crescimento da plataforma. E já que o Flash nunca se deu bem com os dispositivos Android, as chances de o Flash desaparecer lentamente sem ninguém notar são cada vez maiores.
Fonte: MAcWorldBrasil
Apesar de sua quase onipresença nos PCs, a Adobe se esforçou no último ano em empurrar o Flash para os aparelhos móveis. Entretanto, os contras dessa versão do Flash são extremamente maiores do que os benefícios. Em carta aberta em 2010, Steve Jobs comentou a respeito das críticas sobre o iPhone não suportar o complemento. Ele alfinetou a Adobe, afirmando que a tecnologia utilizava muita bateria, tinha problemas de desempenho e segurança e não era indicada para dispositivos com telas sensíveis ao toque. Parece então que não era o ódio que mantinha o iOS longe do Flash.
Flash no Android é dor de cabeça:
Como o iPhone nunca rodou Flash de forma nativa (existem navegadores terceirizados e hacks que conseguem reproduzir esse resultado), os smartphones Android sempre puderam ostentar a compatibilidade como um diferencial. Entretanto isso não significa que ele sempre funcionou como anunciado – os exemplos nos quais o Flash funciona corretamente no Android provavelmente se limitam aos vídeos de demonstração da Adobe.
Ginny Mies, da PCWorld, afirmou que não se sentiu impressionada pelo desempenho do plugin no Android desde o lançamento em 2010, no Nexus One: alguns sites tinham navegação dolorosamente lenta, enquanto a jornalista tentava jogar alguns games em Flash que não eram otimizados para versões móveis, ficou “desapontada por não ser possível jogar alguns sem um teclado”.
Um ano após o lançamento, o Flash continuava engasgando no Motorola Xoom, conforme explicou Neil McAllister da InforWorld: “O Flash Player para Android 3.0 não faz um bom trabalho. Se você esperava que a extensão pudesse permitir todo mundo novo de conteúdos, ficará decepcionado. Os sites com Flash no Android não são nada precisos”. “Mesmo no PlayBook da BlackBerry, os objetos em Flash geralmente carregam devagar, e alguns não funcionam” escreveu Galen Gurman para a InforWorld. “Está se tornando cada vez mais claro para mim que Flash e mobilidade não se misturam”.
Vivendo feliz com HTML5:
A Adobe afirma que agora irá trabalhar no desenvolvimento do HTML5, tecnologia concorrente ao Flash, que não precisa que plugins adicionais sejam instalados no navegador. Em agosto, a empresa disponibilizou um preview do Edge, software que permite aos usuários criar animações parecidas com Flash utilizando HTML5. Além disso, também lançou o Wallaby, uma ferramenta que permite aos desenvolvedores reciclarem conteúdos em Flash (como anúncios) para HTML5, compatível com iPhones e iPads.
Outro sinal que o HTML5 está prevalecendo é a aparente morte do competidor da Microsoft para o Flash, o Silverlight. As últimas informações indicam que o complemento pode ser descontinuado até o fim do ano, já que a Microsofot aceitou publicamente que o HTML5 é o caminho a ser seguido.
Alguém vai sentir falta do Flash em seus aparelhos? Os usuários de iOS têm vivido sem por mais de três anos, e isso não impediu o crescimento da plataforma. E já que o Flash nunca se deu bem com os dispositivos Android, as chances de o Flash desaparecer lentamente sem ninguém notar são cada vez maiores.
Fonte: MAcWorldBrasil